Hoje, quando voltava da aula, morto de fome e pensando nas aulas que ainda teria de tarde, estava andando normalmente pela rua, pelo caminho de sempre, quando comecei a ouvir uns cochichos atrás de mim.
Percebi que havia um grupo de garotos e me pus em prontidão. Mas logo vi que não estava em real ameaça. Hehehheeh!! Alarme falso.
Mas isso me fez pensar em quais seriam as minhas chances de realmente me livrar de algum perigo na situação em que me encontrava. Estava com a mochila pesadaça por causa das muitas aulas que tive, mas ainda bem que estava com o meu ténis de treinar pk e uma calça esportiva ( comecei a mudar meu habito de andar sempre de jeans e ténis de sola dura... nunca se sabe quando é preciso correr! ).
Acho que a mochila ia me prejudicar bastante e nem imagino o que faria com ela no momento da ação. Nos treinos sempre estou com uma roupa bem leve e o meu ténis de pk, as vezes com uma pequena mochila ( daquelas que se prendem no peito e na cintura ) com uma garrafa d'agua. No caso de hoje a mochila era muito pesada e não conseguiria me movimentar como nos treinos. Até agora estou sem saber o que faria com ela... (deixe sua sugestão! heheh).
Depois disso tudo vou mudar duas coisas.
Uma delas é ficar mais atento ao que acontece a minha volta pra não acabar sendo pego de surpresa.
A segunda mudança é focar um pouco mais em objetos que podem atrapalhar a movimentação, e se não for possível evitá-los, adaptar os meus movimentos a eles.
O resto é continuar treinando duro, pra ficar preparado para os problemas que a vida nos impõe, sejam eles relacionados ou não com o parkour.
É isso aí. Bons treinos e continuem avançando!
29/09/2010
24/09/2010
Treinando a "visão parkour"
Sexta-feira a tarde. Dia de deixar os problemas de lado, por o par de ténis e ir pra rua treinar.
Pessoal reunido todo mundo bem alongado e bem aquecido. Bora treinar!
Mas tem um problema. O lugar de treino é sempre o mesmo, os percursos são sempre os mesmos. Chega uma hora que fica chato, muito chato.
Pra quem mora em cidade pequena, de interior sabe do que eu estou falando. Os picos são muito poucos, realmente limitados.
Foi aí que alguém lança o desafio. Bolar novos percursos e treinos em lugares onde não da pra fazer quase nada. É aí que a criatividade entra em jogo, e posso dizer, é muito bom.
Se movimentar bem em lugares difíceis e onde poucos pensariam ser possível. É nesse momento que nós, traceurs, temos vantagem sobre os não-traceurs. E na hora que é pra valer, é bom estar sempre com a sua "visão parkour" bem apurada.
Assim não tem quem nos segure. É só treinar muito muito muito!
Bora bora. Let's go!
Pessoal reunido todo mundo bem alongado e bem aquecido. Bora treinar!
Mas tem um problema. O lugar de treino é sempre o mesmo, os percursos são sempre os mesmos. Chega uma hora que fica chato, muito chato.
Pra quem mora em cidade pequena, de interior sabe do que eu estou falando. Os picos são muito poucos, realmente limitados.
Foi aí que alguém lança o desafio. Bolar novos percursos e treinos em lugares onde não da pra fazer quase nada. É aí que a criatividade entra em jogo, e posso dizer, é muito bom.
Se movimentar bem em lugares difíceis e onde poucos pensariam ser possível. É nesse momento que nós, traceurs, temos vantagem sobre os não-traceurs. E na hora que é pra valer, é bom estar sempre com a sua "visão parkour" bem apurada.
Assim não tem quem nos segure. É só treinar muito muito muito!
Bora bora. Let's go!
19/09/2010
Movimento.
O que é o movimento?
Movimento é aquilo que nos sutenta, que torna possível a nossa existência, a nossa vida e a nossa história. É o constante movimento dos batimentos cardíacos, é o constante movimento dos neurônios promovendo as sinapses neuronais e muitos outros movimentos constantes dentro do nosso corpo que sustentam a nossa vida.
Bem, parkour (assim como o wushu) é a nossa vida e como disse antes, para que haja vida, é necessário que haja constante movimento... Desde o movimento da simples gota de suor escorrendo pela nossa testa, até o movimento necessário para fazer o percurso mais complexo ou o tao-lu mais exigente...
E para que haja uma constante no treinamento, é imprescindível que deixemos de lado a preguiça, o medo e tudo aquilo que impede a nossa independência de movimentos, para seguirmos evoluindo, sendo sempre humildes nas nossas vidas, porque conhecimento não é nada sem humildade.
17/09/2010
Quem tem medo...?
Ah! O medo.
É inevitável. Uma hora ou outra ele vai fazer você travar bem na hora de um salto. E vai tentar te convencer que aquele não é o melhor caminho a ser tomado, é arriscado demais...
Como se não bastasse ele vai trazer a tona todas as cenas departoba quedas e falhas que você já viu.
A partir daí é você quem decide.
O medo pode ser uma barreira ou uma salvação.
Se você já fez o movimento várias e várias vezes e confia na sua capacidade, vá em frente!
Agora... se você percebe que está tentando fazer algo além da sua capacidade, não se arrisque por pouca coisa.
A melhor forma de evitar que o medo te atrapalhe é treinar o básico até adquirir confiança e conseguir fazer os movimentos sem pensar, deixando a responsabilidade de fazê-los ou não apenas para a sua memória muscular.
No final, quando chegar a hora do "vamo vê" você vai agradecer pelos minutos a mais que passou treinando seu rolamento, sua aterrissagem, a precisão ou aquela passada eficiente.
Lembre-se que o medo pode ser seu aliado ou seu inimigo, depende apenas da forma como você o encara.
É inevitável. Uma hora ou outra ele vai fazer você travar bem na hora de um salto. E vai tentar te convencer que aquele não é o melhor caminho a ser tomado, é arriscado demais...
Como se não bastasse ele vai trazer a tona todas as cenas de
A partir daí é você quem decide.
O medo pode ser uma barreira ou uma salvação.
Se você já fez o movimento várias e várias vezes e confia na sua capacidade, vá em frente!
Agora... se você percebe que está tentando fazer algo além da sua capacidade, não se arrisque por pouca coisa.
A melhor forma de evitar que o medo te atrapalhe é treinar o básico até adquirir confiança e conseguir fazer os movimentos sem pensar, deixando a responsabilidade de fazê-los ou não apenas para a sua memória muscular.
No final, quando chegar a hora do "vamo vê" você vai agradecer pelos minutos a mais que passou treinando seu rolamento, sua aterrissagem, a precisão ou aquela passada eficiente.
Lembre-se que o medo pode ser seu aliado ou seu inimigo, depende apenas da forma como você o encara.
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