03/12/2010

Fujo, logo sobrevivo.

Uma coisa que tenho percebido desde que comecei a treinar parkour foi a mudança no modo de encarar as situações do dia a dia. Em especial as situações perigosas, que fazem o sangue ferver.
Pois bem...
Todos já ouviram alguma vez na vida que quando se está em risco, instintivamente nos são apresentadas duas opções: fuga ou luta!
Eis que a maioria das pessoas vai dizer que enfrenta o problema na base da força, ou seja, escolhe a opção "luta". E é justamente por isso que durante anos e anos a humanidade desenvolveu as mais variadas formas de luta.


Agora... e se olharmos para a outra opção?
Ora, muitos dirão:
- Credo! Fugir é para os fracos, os covardes. Homem que é homem resolve tudo no muque mesmo.

Ok. Mas me permito dizer que nós, traceurs, nos damos o trabalho de mostrar ao mundo uma nova perspectiva. Mostramos a todos que a questão não é, nunca foi e nunca será provar que esta ou esta atitude é ou não coragem, porque no final TUDO o que fazemos na vida é para garantir a sobrevivência.

O parkour nos mostra que a fuga é sim uma opção, e não é porque a sociedade a associa a covardia que vamos nos jogar de olhos fechados em uma briga, esperando ser glorificado como "o corajoso".

Esqueça o que vão pensar de você. A sobrevivência é o único propósito!

Nós, traceurs, fizemos e continuamos fazendo da fuga uma forma de arte e uma opção.
Entre sobreviver e provar um valor vazio... Há, prefiro sobreviver.

Sempre avançando!

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